sábado, 19 de fevereiro de 2011

A PALAVRA E O SEU PODER



IMAGEM DA INERNET



... e o mundo se fez. Tudo começou a partir da palavra.

De extrema relevância o artigo do amigo Orson Peter Carrara: “Doe Palavras” Folha da Região- A2, de 27/10/2010. Acesse o site www.doepalavras.com.br

Quanto poder a palavra tem?
Ela tem força e poder que ela própria desconhece. A palavra é formada por letras que trazem em si uma genética distinta. Tem vida, destino e intenções.

Se nos propusermos a pronunciar várias vezes a palavra ‘amor’, cada uma que sair de nossas bocas terá peso e medida diferentes.

Na pronuncia, embora contendo em si as mesmas letras /a/m/o/r/, estas se diferenciarão de todos os outros sinas que utilizarmos para dizermos outras ‘amor’, simultaneamente.
Cada ‘amor’ falado traz em si um traço químico. As letras, embora idênticas, possuem variedades de substâncias resultando infinitas combinações, determinando os caracteres de uma e de outra. Logo, a letra possui o seu DNA.

Os movimentos do diafragma, essenciais para realizarmos a respiração, também são únicos; o músculo expande-se para que o oxigênio se transforme em som ao passar pelas cordas vocais. Os movimentos diferem-se um do outro. Um som, embora passe pelo mesmo canal, jamais sentirá a mesma vibração, resultando em diversas intensidades sonoras.

Se estamos em estado de estresse, o cérebro manda sinais às glândulas suprarrenais que produzem, ao mesmo tempo, os hormônios de alerta: adrenalina (medo) e noradrenalina (raiva) que, se liberados com mais intensidade, alteram os batimentos cardíacos. O sangue flui mais rapidamente, envolvendo o cérebro e os músculos nessa troca de informações que vão se modificando à medida em que buscamos no nosso âmago as forças para continuarmos pronunciando o que desejamos: gritando, xingando, cantando, maldizendo, elogiando, etc.


Depois de extravasarmos as palavras, os hormônios deixam de ser secretados e o nosso emocional volta ao seu ritmo normal, permitindo-nos ou não, um estado de equilíbrio perfeito, o que chamamos de homeostase.

Os processos aos que o sistema humano se submete para levar a palavra ao alcance do seu receptor, torná-la-a única. O receptor, tal qual um aparelho, capta os sinais eletromagnéticos desta emissão (palavra) e os converte em substâncias positivas ou negativas, de acordo com o sentimento que os impulsionou.

Os nossos receptores irão recepcioná-las, e cada qual, respeitando o sistema do seu organismo as decodificarão, sentindo das palavras ouvidas a força que elas trazem em si.

A palavra de elogio tem o peso de uma pena. Quando pronunciada ela sobe; a de ofensa, o peso de uma âncora. Pronunciada ela dilacera grande parte das células do receptor, prejudicando-o.

Muitas palavras demasiadamente elogiosas são falsas, mas nenhuma palavra ofensiva deixa de ser verdadeira concretização do sentimento do falante.

Somos uma empresa, nada menos do que 100 trilhões de células, cujos órgãos internos nos proporcionam vivermos bem se dermos a eles condições de se manterem em perfeita harmonia.
Somos enigmas. Nossas exteriorizações podem produzir efeitos inimagináveis.

Todos podemos explodir, mas isso não nos dá o direito de mandarmos aos nossos alvos os mísseis verbais que produzimos cujo potencial nosso consciente desconhece.


Nossas palavras são feitas com partes da nossa estrutura. Têm nossos cromossomos.


Quantos filhos nós geramos em nossas bocas, frutos de nossos sentimentos, para matar a todos os instantes.
Palavras tombam estátuas, depõem líderes, condenam, erguem muros, eliminam nações; mas elevam, elegem, libertam, constroem, salvam vidas, criam mundos, porém...


Tudo pode acabar a partir dela.


Não perca tempo. Acesse o site acima, mande a sua palavra de conforto, e se proporcione um estado de equilíbrio perfeito. Aproveite esta oportunidade.

Rita Lavoyer

Nenhum comentário:

Postar um comentário

ritalavoyer@hotmail.com