sábado, 19 de fevereiro de 2011

A POLÍTICA DE ATENÇÃO À CRIANÇA EM ARAÇATUBA É BOA?




A política de atenção à criança em Araçatuba é boa?
Política- A-3 - Pergunta do dia 07/11/2009.




Parabenizo o Jornal Folha da Região por evidenciar esta questão, uma vez que o assunto faz-se urgentemente necessário e manifestações à respeito devem vir à tona, para que olhares sejam voltados às crianças.

É muito fácil falar em política, cobrando dirigentes, esses mesmos que se propuseram a nos proteger, mas, às vezes, não fazem à altura do que esperávamos, quebrando-nos as expectativas. Os políticos são nossos pais?

É cobrança atrás de cobrança que todos nós fazemos. Se o assunto é política, vamos ‘‘descer o pau’’. Há muito me ensinaram os meus direitos. Acabou-se a política do ‘cala boca’?

Claro que para a pergunta em questão, o destaque será maior se a resposta for “NÃO”. Gosto de um ditado chinês que diz: “Se deseja ver a tua cidade limpa, comece por limpar a frente da tua casa.” Isso não requer nenhum esclarecimento, a mensagem é clara. Trago esse ditado para dentro da minha casa. Se eu desejo ver meus filhos num mundo mais harmonioso e seguro, tenho que começar por educá-los em harmonia dentro do lar, ensinando-os a se respeitarem mutuamente. Não é fácil, a tarefa é árdua, mas não posso desistir, não posso deixá-los à mercê da política. Afinal, as crianças são crianças por mero acaso? Precisa política para me ensinar a ser responsável pelos que eu gerei?

É demagogia demais esta minha, estou repetindo o assunto, mas não me aquieto, porque tudo o que se refere às crianças se faz urgente e eu não posso esperar para depois e nem deixar que façam o que eu, por obrigação, devo fazer. Ah, lembrei-me: Política nenhuma isentou-me dos meus deveres.

E ultimamente tenho declarado minha indignação frente a comportamentos, principalmente os de crianças que atuam como adultos, sem sentimento algum em relação aos seus ‘colegas’. Tenho certeza que as crianças agressoras são tão vítimas quanto as outras que elas vitimam. Existe a política da oração?

Há pessoas bem intencionadas nesta cidade em trazer e fazer benefícios às crianças, mas todo o esforço ainda é pouco porque a criança é indefesa, precisa do abrigo de braços paternos. Isso, política nenhuma será capaz de substituir. Então, a política é falha, ineficiente e os que estão no seu trato acabam sendo os responsáveis por não darem conta do recado? Já foram decretadas as leis da política da ‘paternidade’ ou sou eu a atrasada por estar fora das normas que as compõem?

O assunto é complexo, muitas coisas devem ser discutidas a respeito, afinal muitas crianças nascem sem família. Serão filhos de uma política de p.... nenhuma produzida por fdp no plural?

Pensar se a política pública, esta arte de bem governar o povo, principalmente a que trata questões infantis, em Araçatuba, ‘é boa ou não’, depende de como eu aprendi a descascar uma laranja e como saboreio cada gomo dela. Como todos os gomos diferem-se entre sim, acabamos, às vezes, por engolir abacaxis, uns doces; outros, não!




Texto para a Coluna dos Leitores. Esse texto não foi encaminhado na íntegra, face ao vocabulário aqui apresentado.
Rita Lavoyer

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